Sobre A Fazenda 2

Há uma série de maneiras de descobrir se uma pessoa é chata. Tem uns que no simples ato de abrir a boca já desmonstra todas as características que o tornam incoveniente, é o caso do Hygino (o que acaba o tornando favorito ao pleitear uma vaga para o CQC). Para alguns outros, só conhecendo um pouco mais a fundo pra realmente concluir sobre seu grau de chatice.

Uma das iscas que mais costumo usar para tirar esta conclusão é discutir sobre tv aberta. Se o sujeito tece comentários do tipo “não assisto televisão aberta pois só passa porcaria”, o seu índice de chatice sobe consideravelmente. Se ele ainda o associa ao conceito de Reality Show, proclamando com toda a empáfia pseudo-intelectual frases como “não assisto BBB pois não me traz nada de construtivo” ele entra no seleto hall daquelas pessoas com as quais eu não dividiria um copo de cerveja (e como todo mundo bem sabe, amizade só existe se você compartilha experiências etílicas com o próximo).

Partindo deste pressuposto tomarei a liberdade de mandar tomar no cú aquele que me afrontar com qualquer tipo de comentário que denigra o elenco que pode virar um marco naquilo que entendemos por humor gratuito, vergonha alheia e diversão da melhor espécie na televisão brasileira: 0s 14 escolhidos para a Fazenda 2. Por mais que a Record se contente com a série de vitórias  consecutivas sobre o meia-boca No Limite 4, A Fazenda 1 (apesar de ter revelado o mito Theo Becker) ficou longe de fazer história e aquela sensação de “pô legal mesmo era a Casa dos Artistas” predominou com o fim do programa. Pois bem, Supla, Alexandre Frota, Matheus Carrieri, Marco Mastronelli e cia. limitada podem ter companhia no capítulo Reality Shows dos anais da tv do Brasil, as 14 figuras confirmadas (segundo o site Poltrona) para a Fazenda 2 são:

Para compor elenco:

Maytê Piragibe (mutante gostosa, ex – que provavelmente nunca voltará a ser – global), Tânia Oliveira (ex-panicat que já posou pra Playboy) e André Rocha (um X que provavelmente desempenhará o papel de Miro Teixeira desta edição).

Para fortalecer seu currículo de pseudo-celebridade:

Sheila Mello, o outro Pedroetiago, Adriana Bombom e Ana Paula Bandeirinha

Icógnita:

Vinícus GluGlu

Para fazer história:

Sérgio Mallandro, Vampeta, Stephany do CrossFox, Buchecha (gênio da música brasileira), Max Fivelinha e a maior sacada que algum bispo evangélico teve, depois de cobrar pela fé dos outros, ANDRESSA DO THEO BECKER.

Sem mais, é só começar a contar os dias para a estréia em novembro (torcendo para que o Britto Jr. não apresente mais o programa).

Hygino entre os 8 finalistas

Entre os 8 ele já tá. Continuemos torcendo nesta saga de um MD rumo ao estrelato no tal “humor inteligente” deste país. Se for pra depender de competência, ele já é favorito, porque é ENGRAÇADÃO.

Ladies of the World

Não consigo parar de ouvir – e rir com – Flight of The Conchords. Essa dupla neo-zelandesa conquistou o meu coração e já faz umas semanas que só consigo me imaginar em um show deles.

Afim de alegrar o meu jovem espírito inquieto, estes rapazes lançaram anteontem, exclusivamente para o Youtube, o clipe da música “Ladies of The World”. Não é a melhor música do CD (baixe aqui), mas vale a pena pelo clipe e pelo maravilhoso bigode de Jemaine.

Para completar, segue a apresentação que eles fizeram de “Issues (Think About It)”, uma bela música de protesto.

Hasta!

Flights Of The Conchords

Não escrevo neste blog há um bom tempo. Estive em Dubai, desfrutando as mais belas dançarinas árabes em minha ilha particular, em bacanais que duravam dias ininterruptos, regados a mais pura cocaína e ao mais belo uísque. Foi incrível.

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Agora que voltei, para a alergia – meus textos dão urticária – de muitos e a tristeza de tantos outros, trago-vos o que de mais interessante encontrei na península arábica: um seriado que é o hype do momento na terra do Tio Sam, “Flights of the Conchords”, transmitido pela mãe de todos os seriados fodas, a HBO.

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A história é simples: o dia-a-dia de uma dupla neo-zelandesa que adotou Nova York como cidade para alcançar o sucesso na carreira musical. Lógico que os dois são um fracasso e conseguiram apenas, ao longo de 12 episódios, uma única fã (obsessiva), um só amigo (o dono da loja de penhora) e um empresário sui generis.

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As músicas do duo são um caso a parte. Deixo com vocês uma opinião mais abalizada neste quesito.
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Flight of the Conchords – It’s Business Time

Flight of the Conchords – A Kiss is not a Contract

Hasta!

Relembrando IX

Manuel Carlos é o escritor de alguma das mais emblemáticas novelas brasileiras (leia-se chatas). O segredo é sempre muito simples, explorar dramas familiares ao máximo como se aquilo representasse fielmente o cotidiano do brasileiro de classe média. Para isso coloca-se como epicentro da trama uma mulher chamada Helena, interpretada ou por Regina Duarte ou por Vera Ficher. Foi assim em Por Amor, Páginas da Vida e Mulheres Apaixonadas. Todavia, o marco maior de sua teledramaturgia foi na novela Laços de Família. Nela, uma série incalculável de tramas, que iam de adultério até lolitismo, passando por prostituição e patrão pegando empregada, prenderam a audiência do país. Mas, sem dúvida, o caso clássico da novela foi o da leucemia da jovem Camila (interpretada por Carolina Dieckman), filha da Helena que teve seu sofrimento sonorizado pela pessoa que relembro hoje:

Lara Fabian

Não tiro os méritos e até aplaudo o papel que a novela teve para alertar sobre tal grave doença para população brasileira. Mas, convenhamos, precisa ter uma música tão chata e grudenta atormentando nossas noites semanais em todo o momento que a tal da Camila aparecia?

A tal da Lara Fabian e seu hit mela-cueca “Love By Grace”, chegou a fazer tanto sucesso no país que o Faustão a anunciou como grande surpresa nas disputas dominicais com o Domingo Legal. A cantora Ítalo-belga-canadense, que fala francês e canta em inglês (é rapaz, coisas da globalização) veio ao Brasil com cobertura de celebridade internacional (que, é claro, ela não é). Apareceu em tudo que é programa global. O Fantástico fez entrevista exclusiva, como se tivesse conversando com Michael Jackson ou Bono Vox, mas depois da novela a carreira dela em terras brasilis não emplacou e hoje, a única coisa que você deve lembrar da cidadã, é embalando esta cena abaixo:

Até a Próxima

Já passaram pelo Relembrando: Tarkan, Cogumelo Plutão, Twister, Mario Veloso, Tiazinha (Versão Cantora), Braga Boys, El Simbolo e Et e Rodolfo.

José Wilker canta o Créu

A muito tempo a MTV Brasil não acertava tanto em um programa como fez com o novo 15 minutos. Comandado pelo carioca e torcedor do Botafogo (o que agrega um grande valor) revelação do humor nacional Marcelo Adnet, o programa está virando o xodó da emissora e logo deverá ganhar mais alguns minutos.

Com um humor inovador, típico dessa geração stand-up viralizada pela internet, Adnet, formado em jornalismo, começou a ganhar um leva de fãs por piadas sobre o cotidiano e uma interação especial com o telespectador.

Numa dessas, uma telespectadora pediu para o apresentador imitar o José Wilker cantando o Créu, e o resultado genial foi esse:

Numa outra vez, o Silvio Santos resolveu cantar Sweet Child O´Mine, e deu nisso:

Fiquemos na torcida pra o programa ganhar uma extensão, já que a televisão brasileira está precisando de gente como o Adnet, afinal já estamos cansados de Casseta e Planetas e Zorras Totais da vida.

Até a Próxima.

Em briga de marido e mulher…

Caros amigos, faz tempo que eu não apareço por aqui e trago alguma coisa ridícula para vós. Peço desculpas por isso, pois imagino a falta que vos fizeram. NOT!

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Estive em uma viagem para terras muito distantes de vosso conhecimento, lugares em que, para muitos paulistanos, parece não existir. O céu deste lugar é azul, o ar é puro, você chega em qualquer lugar em, no máximo, 15 minutos e não há congestionamento. Pois bem, estive no interior de São Paulo, à 300 km daqui. E neste lugar bucólico descobri um vídeo muito engraçado, que renovou meu chi para encarar mais um período nesta selva de pedra.

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Sempre adorei assistir talk-shows. Desde o nosso eterno Jô Soares até os gringos, como David Letterman. Os EUA são pródigos neste tipo de programa, pois de lá ele é oriundo. São inúmeros os apresentadores, como o já citado Letterman, Jay Leno, Jerry O’Brien e muitos outros. Mas o que mais cresce neste acirrado mercado é, sem sombra de dúvida, Jimmy Kimmel, com seu humor ácido e politicamente incorreto.

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Certo dia, o programa de Jimmy Kimmel ia entrevistar Matt Damon, mas por um motivo de força maior, a entrevista não ocorreu e o apresentador pediu desculpas para o ator, pois ele não poderia ser entrevistado naquele dia. Não sei o porquê, mas a partir daquele momento, Jimmy começou a se despedir todos os dias avisando ao Matt Damon que ele não seria entrevistado. Logo, isso se tornou uma marca registrada e fez o maior sucesso. E essa piada prosseguiu até que…

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No dia do programa de seu aniversário de 40 anos, Jimmy Kimmel resolveu entrevistar sua namorada, Sarah Silverman, que tem um seriado que passa na Sony. Sarah resolveu pregar uma peça em seu namorado e passou um clipe que anunciava que estava dando para Matt Damon. O clipe estourou no Youtube e hoje conta com mais de 10 milhões de views.

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Jimmy Kimmel levou numa boa, mas resolveu dar o troco em Matt Damon. Mas com quem o apresentador poderia fazer este clipe, uma vez que, na época, Jason Bourne não namorava ninguém? Claro que com o Ben Affleck, o eterno parceiro de Matt Damon, que dividiu com ele a estatueta de melhor roteiro pelo filme “Gênio Indomável”.

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O que se sucedeu na réplica do apresentador foi um vídeo cheio de celebridades e mais um campeão de views no Youtube, que vale ser visto por todos. E alterando o provérbio que dá nome ao título, “em briga de marido e mulher, se você for celebridade, se mete a colher”.

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Hasta!

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Amaury e Narcisa

Certa feita minha avó quis conhecer a Disney. Eu achei bacana o interesse de Dona Finha, figuraça mãe da minha progenitora, mas expliquei a ela que havia viagens mais interessantes pra ela fazer, mais “paradas” digamos. Ainda assim, ela começou a falar do mundo encantado do Mickey com um brilho nos olhos pois tinha visto tudo no programa do Amaury Jr.

Amaury Jr. tem um dos programas mais nômades da televisão brasileira. Já foi da emissora do baú, da dos bispos e da do Morumbi e já a alguns anos estacionou na de Aphaville. Por mais cafona que possa soar o seu conteúdo, a sua coluna social televisiva tem uma audiência fiel. Tanto que são caríssimos o cachês pra ele fazer coberturas em eventos repletos de socialites, peruas e dondocas dasluzéticas. O cd que lançou ano passado com as músicas que embalam seus programas foi sucesso de vendas em todo o país. Ou seja, é um sujeito que apesar de perambular de canal em canal tem um audiência cativa (leia-se, acima de 50 anos) que não o faz sair da mídia.

Um dos muitos eventos que ele cobre todo ano é o glamouroso e histórico Baile de Carnaval do Copacabana Palace. Lá, deixa de lado um pouco o circuito Daslu-Alphaville e sai em busca da high society carioca. Uma das pessoas que batem cartão neste evento, além do ilustre senhor Viva Noite Bruno Chateaubriand, é Narcisa “Ai que Loucura” Tamborindeguy, aquela mesmo que em 2000 ao lançar sua biografia afirmou que foi usuária de cocaina e dedurou uma porrada de gente famosa que também consumia a droga. Este ano ela lançará o seu segundo livro, o “Ai que Absurdo” e de uma forma, digamos, curiosa resolveu dar uma palhinha do que será o conteúdo dele para as senhoras que assistem o Tio Amaury… o resultado foi isso:

Ora pois, se minha avó queria ir pra Disney por causa de Amaury, é capaz de agora também querer se embriagar em algum baile de carnaval da ilustre Lagarto, no interior de Sergipe. AI QUE ABSURDO!

Até a próxima.

Pérolas Videoclípticas

Se Marcos Mion cometeu uma cagada na vida, essa foi a de sair da MTV, canal que apesar de ser de Tv Aberta em muitas cidades, possui um público direcionado e restrito. Quando aportou na BAND, esse sim, canal de massa, tentou no Descontrole e depois no Sob Controle trazer uma linguagem inovadora e relativamente chocante para os padrões da emissora do Morumbi. Coisas que soariam mais do que comuns na MTV como entrevista em banheiro, criaram o maior desconforto com os patrocinadores. No fim das contas ele foi parar na geladeira, brigou com a MTV que o acusou de plágio e depois acabou voltando para ela, além de fazer papel coadjuvante em novela da Record.

Paulista, Mion começou a ficar famoso no programa Sandy e Junior da Globo, no qual interpretava o papel do judeu Max. Alguns testes na MTV logo o tornaram VJ do antigo Supernova. Mas, seu sucesso foi retumbante no Piores Clipes do Mundo. Aquele programa antes sem graça, apresentado pela Marina Person, se transformou em coqueluche na emissora musical. As audiências dele chegaram a ser as recordes da MTV no Brasil. Figuras como Cidão e Rodney Di se tornaram famosas, Supla ressurgiu, mas sem dúvida o grande responsável por isso tudo foram as clássicas Pérola Videoclípiticas.

Nela, Mion apresentava tosquices escondidas em meio a clipes de terceira categoria, com um humor refinado, lotado de referências e exclusivo dele. É uma pena que a chance de se apresentar no horário nobre de um grande emissora fez com que um dos mais inteligentes e não clichês da televisão brasileira ficasse no passado. Abaixo confiram duas pérolas que considero inesquecíveis.

Bonnie Tyler – Total Eclipse of My Heart

Chico César – Mama África

Até a próxima.

Pérolas Videoclípticas

Se Marcos Mion cometeu uma cagada na vida, essa foi a de sair da MTV, canal que apesar de ser de Tv Aberta em muitas cidades, possui um público direcionado e restrito. Quando aportou na BAND, esse sim, canal de massa, tentou no Descontrole e depois no Sob Controle trazer uma linguagem inovadora e relativamente chocante para os padrões da emissora do Morumbi. Coisas que soariam mais do que comuns na MTV como entrevista em banheiro, criaram o maior desconforto com os patrocinadores. No fim das contas ele foi parar na geladeira, brigou com a MTV que o acusou de plágio e depois acabou voltando para ela, além de fazer papel coadjuvante em novela da Record.

Paulista, Mion começou a ficar famoso no programa Sandy e Junior da Globo, no qual interpretava o papel do judeu Max. Alguns testes na MTV logo o tornaram VJ do antigo Supernova. Mas, seu sucesso foi retumbante no Piores Clipes do Mundo. Aquele programa antes sem graça, apresentado pela Marina Person, se transformou em coqueluche na emissora musical. As audiências dele chegaram a ser as recordes da MTV no Brasil. Figuras como Cidão e Rodney Di se tornaram famosas, Supla ressurgiu, mas sem dúvida o grande responsável por isso tudo foram as clássicas Pérola Videoclípiticas.

Nela, Mion apresentava tosquices escondidas em meio a clipes de terceira categoria, com um humor refinado, lotado de referências e exclusivo dele. É uma pena que a chance de se apresentar no horário nobre de um grande emissora fez com que um dos mais inteligentes e não clichês da televisão brasileira ficasse no passado. Abaixo confiram duas pérolas que considero inesquecíveis.

Bonnie Tyler – Total Eclipse of My Heart

Chico César – Mama África

Até a próxima.