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Sinal dos Tempos

Do Arnaldo Branco:

humorfailfrente

Palavras de Amigo

Como esse blog é sustentado por palavras de amigo, retorno a atividade com uma mensagem  que muito me tocou neste período de recesso, transmitida pelo gênio do pagode ternura (que já é retrô), Rodriguinho (um eterno travesso) e pelo Thiaguinho, que apesar de estar longe do padrão de qualidade Chrigor-Péricles, é cantor do Exaltasamba:

Quantas vezes eu vou ter que te falar que ela não presta, caro leitor?

Um marco na história videoclíptica deste país.

Já, já voltamos.


Espera aí, o Mera Doxa foi logo alí e já vem.

É Hora de Dançar Ska

Eu tô em uma fase que se a produção musical de inéditas do mundo acabasse e desse lugar apenas a de versões, ficaria extremamente feliz. Toda vez que vejo um cover, um remix ou qualquer coisa do tipo, sai aquele sorrisinho do canto da boca. Um dia desses ouvi a versão que a banda ucraniana de nome latino Los Colorados fez para o hit pop do momento Hot’n Cold da Kate Perry e fiquei um final de semana inteiro com repeat na música.
Todavia, nada superou a minha alegria ao ouvir a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana. Para um rapaz criado a leite com pêra, sucrilhos e ovomaltino que passou sua adolescência tendo prazeres múltiplos ao ouvir os covers do Reel Big Fish e Save Ferris, a rebeldia do Ska-P, e os gritinhos gibirup do The Might Might Bosstones, sempre me perguntando quando iriamos ter uma banda brazuca que levasse para o ska, clássicos da música brasileira, ouvir a OBMJ foi perceber que o inconsciente coletivo ta logo ali.


Prestem muita atenção principalmente na versão skazera de “O Guarani”. Diga pra mim se com essa música você não acabaria ouvindo a Hora do Brasil?

Fica a dica: www.myspace.com/skabrazooKa

Lição de Radicalização III – Torcedor do Atlético de Bilbao

A lição de radicalização do mês de março vem do País Basco, terra de organizações terroristas com nome de música do Caetano Veloso (Êta, êta, êta, êta), de idioma indecifrável, de ufanismo e de Atlético de Bilbao, time conhecido internacionalmente por não aceitar jogador gringo no seu elenco (leia-se, nem espanhol).

Torcida bruta, revoltada, de poucos amigos? Que nada, esse fanfarrão aí do canto esquerdo deixa o esteriótipo basco de lado e tira onda com a repórter.

Esse figuraça nos dá a Lição de Radicalização do mês de Março.

Confira também as Lições de Radicalização que já passaram por aqui:
Janeiro – Josimar, o Surfista de Brasília
Fevereiro – Travis Pastrana e o Totó

Aquele Abraço

Moleca 100 Vergonha

Não é novidade pra quem me conhece que eu sou fascinado pelas bandas de forró eletrônico. De Mastruz com Leite a Cavaleiros do Forró, de Saia Rodada a Aviões do Forró, de Baby Som a Limão com Mel, ouço e não escondo. Cresci ouvindo (por osmose) as batidas na batera de ídolos como Riquelme. Me encanta suas formas de negócio, suas super-brega-produções, suas big bands. E neste grupo estratégico se diferenciar significa absolver da cultura pop mainstream características e coloca-las no ambiente forrozeiro. E é claro, muitas vezes não da certo. É o caso dos clipes. Não é de hoje que nos dvds das bandas, nos Extras, sempre vem uma produção que de tão cafona, parece até caseira, vide os exemplos abaixo:

Cavaleiros do Forró – Quando Ligo pra Você

Calcinha Preta – Mágica

Interpretação 0, breguice da melhor qualidade e milhões de page views no Youtube. Mas, no meio deste caminho tinha uma pedra, chamada Moleca 100 Vergonha. Waltinho Salles, taí benchmarking pro seu próximo filme:

Aprendeu a fazer clipe, Marcos Mion?

Fica a dica.

Adeus Clô

O meu sentimento é exprimido com maestria pelo sensacional sensacionalista Meia Hora, o jornal com as melhores capas do Brasil:


Vá em paz.
Dica da glamourosa rainha do funk, Bruna Beber.

Fofurizando um Viral

Stephany foi, sem dúvida, até agora o maior viral brasileiro de 2009. Todo mundo quer sair de Cross Fox pra dançar e se divertir que nem a Absoluta piauiense. Risadas aqui, risadas aculá, chega essa fofura de mineira, Ana Cunha, fofurizar o viral:

Vanessa Carlton, ficadica.

Vi no Papel Pop.

Red Label ou Ice?

Não há nenhum estilo musical que se apropria e transforma tão bem canções em inglês do que o forró, a prova disso? Cangaia de Jegue – Red label ou ice:

Numa piração total

Fudeu. Eu achei que tinha visto de tudo. Mas o mundo do futebol continua me surpreendendo.

Primeiro Pelé canta ABC. “Grandes Bosta”, diria você. “Isso não é nada pra quem tem músicas gravadas com Elis Regina, Jair Rodrigues e filme com Michael Caine e Stallone“. É verdade. Isso não é nada.

Daí vem Ronaldo. Não o fenômeno. O goleiro, aquele do Timão. Forma a banda Ronaldo e os Impedidos e lança o hit O Nome Dela. Quem disse que nunca cantarolou os versos “Eu não me lembro nem do lugar, ela me diz que eu paguei o jantar, ela me diz que eu prometi o mundo, eu não me lembro de nenhum segundo” está mentindo. 98,5% de fanfarronice no sangue. Mas surge alguém querendo destroná-lo.

Ney Franco, cara de bobo, todo mole, ténico do choroso Botafogo, proxeneta que conseguiu o milagre de conquistar um título (tudo bem, é um pseudo título, mas vamos deixá-los viver a glória uma vez na vida), agora me apronta essa. Virou ídolo:

Acho que não, Pittsburgh!


//naftalina