Archive for the 'por Caju' Category

Florentina e a Casa Civil

(Texto replicado do blog: http://www.foivistonoleblon.blogspot.com)

Em 2002, um candidato a deputado federal chamado Rôla rodou as marotas correntes de email de firma, naqueles gloriosos tempos que ser cool na internet era ser administrador de comunidade no mIrc e não ser vlogueiro, analista de mídias sociais e atacar de dj nas horas vagas. O senhor, vendedor de rua lá do centro de minha Aracaju, acabou se tornando em uma das sensações nacionais do sempre caricato e tradicional panteão de candidatos brasileiros que tentam ganhar votos marcando presença de maneira original nos escassos 5 segundos que tem direito no horário eleitoral.

Com o slogan “é Rôla nelas”, mais criativo que 93% das piadas faladas por humoristas stand-ups amigos do cara do Jacaré Banguela, o senhor acabou aparecendo no Fantástico, em uma época que o show da vida ainda reunia a família brasileira no sofá da casa aos domingos a noite. Foi eleito? Não foi. Eu me lembro dele? Sim. Sei em que vereador meu pai votou naquele ano (quando eu ainda não tinha idade para votar)? Não.

Rôla era mais um dos muitos candidatos que ao troco de alimentar uma utópica cogitação de se transformar em representante popular no congresso deste país, se prestam, direta ou indiretamente, a tirar uma risada do eleitor e abrilhantar o enfadonho trecho do horário eleitoral reservado a deputados e vereadores. Tomado por gente que gasta mais tempo falando em quem apoia para os cargos majoritários, tais momentos são os principais agentes que fazem com que minha mãe se irrite quando aquela voz que, ao falar dos filmes da Sessão da Tarde se empolga pra valer com uma galera da pesada, nestes momentos solta em tom sério e seco o tradicional “interrompemos nossa programação…”.

Rôla era mais um dos candidatos do time de figurões que fazem do horário político um programa legal.

Nesta terça começaram os reclames eleitoreiros de 2010 e, como já esperava, reapareceu um tipinho de pessoa que tem na superficialidade a sua principal parceira: o inteligentão decepcionado. Pior, agora com uma novo local para divulgar seus pioneiros pontos de vistas, as redes sociais.

É fácil achar um desses. Abra agora seu perfil no Facebook ou no Twitter, e confira rapidinho a quantidade de gente que do nada se interessou por política e reclamou que o Brasil é uma vergonha por deixar que o Tiririca fosse candidato de alguma coisa. Muito cuidado com estas figuras. Dotados de conhecimentos políticos de fazer o Metro parecer a Piauí, eles são capazes de passar 4h30 falando mal da Dilma em uma mesa de bar, mesmo sem saber o que é o Ministério da Casa Civil.

Estas mesmas figuras que reclamam do Tiririca, que, como a maioria disparada de candidatos do tipo, não deverá ser eleito, alimentam o tradicional complexo de inferioridade aliado a tudo que é original do Brasil. Assim, se permeia uma sensação de “isso só existe aqui, que vergonha”, quando nem devem se lembrar (ou saber), que a atriz pornô italo-hungara Cicciolina foi deputada eleita na Itália e que a Sarah Palin, uma republicana de ultra-direita, defensora do criacionismo (Adão e Eva, filho), dois anos atrás era candidata a vice em uma chapa para a presidência do EUA. Isso pra não falar do Schwarzenegger.

E o abestado só querendo alimentar a família dele!

Pois bem, sou do pensamento que estas figuras icônicas, como o autor de Florentina, são fundamentais para a manutenção processo eleitoral brasileiro. São eles que puxam a atenção do público para o horário eleitoral, que pode ser dispersada para quem realmente esta ali para mostrar alguma coisa diferente, o que – como eu, você e até o inteligentão sabe – são raros. Digo mais, são eles que te distraem do mar de lugares comuns de propostas que soavam originais lá em 1913. Propostas estas sem diferenciais (ou sem tempo para serem apresentadas como isto) que se fossem exclusivamente o tópico debatido ali, os deixariam o horário político mais chato do que já é.

Em uma eleição que descamba pra chatice, para o medo de mexer com “quem não deve”, mesmo que ele carregue um mar de poréns dignos de discursão, estes caras alimentam uma mínima vontade de parar pra ver a propaganda eleitoral. Aí nesse momento se levanta o inconformado e solta aquela máxima: “po, mas as pessoas deveriam se interessar por ele por outros motivos, e não pelo Ronaldo Ésper candidato”.

Esse é aquele mesmo cara que fala “o esporte brasileiro não tem apoio, você vê alguma partida de handball na tv aberta?” e eu respondo, “meu amigo, você assistiria uma partida de handball na tv aberta?”. Ou seja, o cara é o espelho do próprio problema. Um problema sistemático que não será mudado da noite para o dia, principalmente em um contexto global onde não se há causa para lutar. Por isso, amigão, fica a dica, não se indigne com o Tiririca ou com o Maguila. Eles não serão eleitos, fizeram seu dia mais feliz e te renderam uma twittada descolada. Afinal é sempre bom lembrar que você não esqueceu do Sérgio Mallandro candidato em 2008, mas provavelmente não se lembra de quem votou pra vereador naquele ano.

Chatuba vai Pegar

Sábio poeta. Vi aqui.

Dicaju #6 – A Mulher é a Mulher

Especialmente pra você, mulher, que já chorou uma dor de cotovelo ouvindo Natalia Imbruglia ou pra você, amigo homem, que dizia que gostava de Green Day, mas baixava escondido Estoy Aqui:

Baixe Aqui (Botão direito do Mouse – Salvar Link como…)

Bloco 1

1- Sixpense None the Richer – Kiss Me

2- Emilia – Big Big World

3- No Doubt – Don’t Speak

4- Vanessa Carlton – A Thousand Miles

5- TLC – No Scrubs

Bloco 2

6- Shakira – Estoy Aqui

7- Dido – Thank You

8- Emma Button – I Took So Long

9- Spice Girls – Too Much

10- All Saints – Pure Shores

Bloco 3

11- Mariah Carey – Heartbraker

12- The Corrs – Breathless

13- Sophie Ellis-Bextor – Murder on The Dancefloor

14- Jennifer Lopes – If You Had My Love

15- Natalie Imbruglia – Torn

Confira também: Dicaju #1 – O Melhor do Pagode Ternura/ Dicaju #2 – Di Versão/ Dicaju #3 – Escola Molejo de Fazer Alegria./ Dicaju #4 – Rayovac Estomacal/ Dicaju #5- 1993, uma Odisséia em um Ano Irrelevante/

Skylab IX

Rogério Skylab, o estandarte do humor negro e da escatologia mais refinada do país lançou seu IX cd. Para alguns o derradeiro, coisa que eu duvido, pois se sua obra acabar por aqui perderemos mais que o melhor entrevistado do Jô Soares, mas um dos melhores exemplos do estado que essa juventude anda chamando de “outra vibe”.

Se você for evangélico, católico praticante, ou qualquer coisa tipo a Cláudia Leitte, que se afima sem religião mas sabe os versículos da Bíblia de có, não assista o vídeo a seguir. Caso contrário, deixo Jesus com vocês:

Crianças, cuidem do seu vitiligo. Um abraço.

Meia Hora nosso de cada dia – 23/01/10

Isso é vanguarda.

Os 20 maiores one hit wonders brasileiros da década

Fiquei com uma certa inveja branca da boa lista que nosso Lúcio Ribeiro caipira, Nico, fez dos melhores discos do ano. Por isso, contactei Hygino e meu amigo Pedro Deluna, essa terra roxa irrigada de conhecimentos nostálgicos musicais, para me ajudarem na difícil, porém deliciosa, tarefa de listar os 20 maiores One Hit Wonders (artistas de um hit só) brasileiros desta década que acabará junto com os fogos de Copacabana do próximo dia 31. Alguns que inclusive já haviam passado pela falecida coluna Relembrando deste blog. O resultado final é este abaixo, vem na minha que é feriado:

20- Mary’s Band – Happy Birthday: É isso que dá passar a adolescência ouvindo Basket Case. Espero que esses 3 quando olharem pra essa música hoje tenham vergonha do que fizeram ou, no mínimo, não se orgulhem de ter passado a juventude indo no Hangar.

19- Guentaê – Sapatilha 37: Esses tentaram fazer sucesso quando os criadores do forró universitário já estavam fazendo doutorado. Por não se diferenciarem muito das 813 bandas que fazem “temporada” no Canto da Ema, ainda tem que conviver com aquela velha pergunta “pô, mas essa música não é do Falamansa?”.

18- Mariana Kupfer – Looking for Love: O Brasil agradece que uma das maiores patricinhas do país parou por aqui com sua carreira musical. São por essas que eu tiro o chapéu pra Patrícia de Sabrit que não faz nada da vida, mas pelo menos não tenta convencer geral com seu inglês “perfeito”de 3 meses de intercâmbio na Nova Zelândia.

17- Vinícius e Andinho – Corpo Nu: Podia muito bem ser a 20ª, mas uma música que possui uma frase como “Sua mãe bolada, querendo me matar” merecia um pouco mais. Brilhante.

16- Twister – 40 Graus: Sander e sua trupe anteciparam essa onda desintoxicação que se perpetuou pelas boybands do mundo. O rapaz que atrás do seu óculos Rayban te via em todas as manhãs ficou preso após traficar bala em baladas paulistanas e anos depois acabou virando palestrante desses de auto-ajuda. De qualquer forma, sua canção fébril marcou os muitos Disks Mtvs de 2001.

15- Tchakabum – Tesouro de Pirata (Olha a Onda): Kleber Bam Bam pode se orgulhar de 3 coisas na vida; ter sido o vencedor do primeiro BBB, ter criado a Maria Eugênia (e chorado em rede nacional por ela) e ter enfiado na cabeça da população brasileira essa swingueira mezzo baiana, mezzo carioca. Destaque para aquela coisa meio complete a música à lá “Fazer amor de Madrugada, em cima da cama em baixo da escada” naquele trecho “Molhou a barriguinha, barriguda, molhou o seu pézinho, que chulé“, uma excelente maneira de conquistar um público-alvo digno de tamanha malemolência, as crianças.

14- Braga Boys – Bomba: Uma explosão de mau gosto perpetuada no ano de 2000. E óh que esse que vos fala não renega um Psirico.

13- Johnathan da Nova Geração – Eu Sou o Johnathan da Nova Geração: 2001 foi uma odisséia no funk. Que o diga Bonde do Tigrão, Vanessinha Pikachu dentre muitos outros que congestionaram programas de auditório como Superpop e Sabadaço na época. Mas, ao menos pra mim, nada foi tão marcante quanto o molequinho filho da Mãe Loira e Pai Moreno da Furacão 2000 falando “dance Potranca” com a mesma naturalidade que discutia a evolução do Charmander para o Charizard. Hoje o menino cresceu e está pegando Lanai, a filha funkeira de Kadu Moliterno. Fica aí a dúvida se ele anda a tratando que nem o sogrão tratava a sogra.

12- Dogão – Dogão é Mau: Rick Bonadio nos presenteou com esse cachorro putão cantando um rap wanna be niggar. Cada um tem o Gorillaz que merece.

11- SNZ e Richard Lugo – Nothing’s Gonna Change My Love for You: Vocês se chamam Sarah Sheeva, Nãna Shara e Zabelê, sua mãe abriu uma igreja evangélica que mistura Jesus com OVNIS e seus lábios fazem botox ter inveja. Preciso falar algo mais? Quanto a Richard Lugo, quem é você no cenário musical norte-americano? Quer dizer, quem é você em Avaré? Um abraço.

10- Mário Veloso – Eu Faço Tudo Por Você: Poucos caras conseguem resumir um estilo de vida. Mario Veloso pode se gabar que é um deles. Manja aquele cara que estudou no Porto, passou em publicidade na FAAP, ganhou um Audi aos 18, tem um ármario baseado em calças Diesel, polos Sérgio K, camisetas Osklen e Abercrombie e compra aquele champagne na Pink Elephant que quando chega na mesa para a balada? Pode ter certeza que ele tem um pouco de Mário Veloso no seu coração. By the way, o rapagão já pegou adivinhem quem? A patricinha que queria ser cantora, mas só emplacou uma canção cantada em inglês de quem fez intercâmbio por 3 meses na Nova Zelândia. Parabéns a todos os envolvidos.

9- Dallas Company – Clima de Rodeio: Quero mandar um abraço para todo mundo que em alguma festinha de 15 anos já foi da galera de cowboy, ou da galera de peão e que mesmo sem ter uma beca invocada ou um pingente no chapéu, gosta de rodeio e bate na palma da mão.

8- Kaleidoscopio – Tem que Valer: Fruto daquela vibe “drum’n’bass com Bossa Nova”, coqueluche em todas as rodinhas de “críticos musicais” em 2003, Kaleidoscopio servia muito bem pra completar aquele cd de “músicas lounge” do Luciano Huck, ou como trilha para aquelas imagens da Praia do Pepê, com o carinha dando giro no bodyboarding, somadas àquelas luzes propostas que rolavam no meio da Malhação. Que Deus os tenham.

7- Rapazolla – Coração: Nordestinos como eu sabem muito bem que Coração, muito antes de Tomate e sua Rapazolla levarem pro axé, já tava estourada com Aviões do Forró, Cavaleiros do Forró e Dorgival Dantas. Mas, pra toda essa rapaziada paulistana criada a leite com pêra, ovomaltino, mega drive e que no terceiro ano foi pra Porto Seguro, Coração foi a trilha desses momentos etílicos e micareteiros na Passarela do Álcool e ponto.

6- Cogumelo Plutão – Esperando na Janela: “Mas Caju, isso aqui não é 1999 não?” Pior que não. Essa banda liderada por este protótipo de Renato Russo emplacou esta coisa nos nossos ouvidos em 2000, graças a Manoel Carlos e sua Laços de Família, que, se não bastasse, já tinha empurrado a força na nossa memória Lara Fabian e sua Love By Grace.

5- Motirô (Cabal) – Senhorita: Eu vou falar uma coisa que você vai ler e ficar com ela o resto do dia fuzilando a sua cabeça – HEY SENHORITA VOCÊ É A ÚNICA DA LISTA, QUANDO TE VI DANÇAR NA PISTA, VOCÊ FOI A MAIS BONITA.

4- Br’oz – Prometida: Boyband, coreografia putona, pegada musical latina, onomatopéia (pararêêêê), gritinhos do galã (Não se esqueça que eu não te esquecereeeeeeeiiiii) e refrão grudento. Ta aí a fórmula para uma música virar um clássico pop (ou não). Sim Sim Sim.

3- Edu Ribeiro – Me Namora: O nome do cd do cidadão já dizia muito “Roots Reggae Classics e outras canções”, pois bem, Me Namora é um poço de rimas ricas como namora/chora, agora/namora e sim/mim, compostas por um cara que só queria da VAZÃO AOS SENTIMENTOS (!!!).

2- Mc Créu – Créu: Você, seu publicitáriozinho fajuto de planejamento que acha que cria “conceito” e antecipa “tendência”, aprenda com esse gênio que ser coolhunter no Brasil é criar as mulheres-fruta e virar hit do verão.

1- Luka – Tô Nem Aí: Essa música tocou tanto, mais tanto, mais tanto, que teve neguinho fazendo estudo sobre o motivo de tamanha capacidade de grude da canção. A explicação é mais ou menos a seguinte; quando Luka soltava o agudo do refrão (aííí), ela entoava uma tal nota conhecida pelos produtores musicais norte-americanos como a “nota de um milhão de dólares”, que é original de uma forma de vocal típica da região dos Alpes chamada yodel (isso não é brincadeira, veja aqui). Essa nota tem maior facilidade de memorização que, auxiliados pela exaustiva repetição que as rádios jovens fizeram da canção, a tornou hit do verão de 2003. Mas, quem teria as manhas de criar uma canção com tamanha força? Só um gênio do porte de Latino.

Qualquer sugestão para atualizações é muito bem vinda. Aquele abraço.

Voltamos já.

O nosso tempo anda fazendo mais ou menos isso com a gente:

mano

Mas já já a gente está de volta.

Abs.

Campeonato Brasileiro Sub-40

Antes de mais nada, este post se ausenta de punch lines. Nada de Zidane na Briosa, fulaninho no América ou sicrano no Rio Branco de Americana. Essa piada é pronta e sem graça, do mesmo nível de misturar esportes olímpicos com o tráfico no Rio 2016 e o avião da Air France caindo na ilha de Lost.

Vamos falar sério: para o amante do futebol, Vieri no Botafogo-SP é a notícia do ano. Isso vale mais que qualquer bilhão do pré-sal, escolha de presidenciáveis, Nobel pra Obama etc. Só a tal história de São Januário receber os jogos de rúgbi das Olimpíadas chega perto de tamanha relevância. E se o boato da chegada do lateral Coco se confirmar, começo a contar os dias para o Paulistão 2010. Como o Nico resumiu brilhantemente, “é o Botafogo brincando de Elifoot”.

vieribotafogo

Falando em Elifoot, em um panorama econômico onde Brasil e potência viraram sinônimos, está na hora do futebol brasileiro abraçar alguma causa que fuja do esteriótipo devastador de campeonatos locais de “país exportador de talentos”. E essa causa, como Ronaldo (34) já provou e Petkovic (37) autenticou em cartório,  pode ser a de “importador de ex-grandes astros internacionais”. Brasil, tá na hora de virar o celeiro do SUB-40 internacional e, antes que baixe algum seguidor da doutrina de Mauro Cezar Pereira nos comentários, isso não é ruim. Não é confirmar um complexo de vira-lata, mas aproveitar uma oportunidade de conquistar lucros financeiros a curto prazo e garantir alegrias para torcida (mesmo que só antes dos jogadores entrarem em campo).

Um bom exemplo é o Kluivert (33).  Todo mundo que passou tardes em 98 no melhor game de estratégias da história sabe o que ele representa. Pois bem,  o holandês se aposentou no Lille, clube que já está dando pistas de luta contra o rebaixamento no, sempre chato, campeonato Francês desta temporada. Agora sãopaulino, flamenguista, palmeirense, atleticano, ou companheiro botafoguense (do Rio) pense o que seria Kluivert no seu ataque.  Só de imaginar me arrepio… Lúcio Flávio, Batista, André Lima, Jobson e Kluivert, lágrimas me vem aos  olhos.

patrick-kluivert

Não seria um ótimo parceiro do Carlinhos Bala?

É tirar o cara da aposentadoria e transformá-lo no carro-chefe do Brasileirão. Ao lado de Ronaldo e D´alessandro, ser sua maior estrela. E não me venha com esse papo de “não tem dinheiro”. Leandro Amaral está parado no Fluminense há tempos, mas mesmo assim continua ganhando R$ 280 mil todo santo mês. Dá pra se esforçar e trazer um cara desses ainda com a ajuda da sempre cabal justificativa de “jogada de marketing”. Afinal o rapaz iria vender muito mais camisa e levar muito mais gente ao estádio do que Leandro.

Isso sem falar de Okocha, Sol Campbell, Lizarazu, Trezeguet, Overmars e cia. limitada. Dirigentes, transformem isso aqui no berço esplêndido de quem dava alegria em 2001. Se o Santa Cruz pode ter desfilando em seu gramado Vieri, em um campeonato que nem é o mais importante do país, o Aflitos merece o Figo.  Sem mais, aquele abraço.

PagoDados

PagoDados é um instituto abalizado de pesquisas que procura o correto censo sobre dúvidas de amplitude nacional trazidas pelo cancioneiro mela-cueca do pagode ternura ou de cunho fanfarrão de outras vertentes noventistas:

Para maiores informações, acesse o site do instituto.

Dica do Manoel Netto.

Outra vibe de vida

When Rogério Skylab meets Júpiter Maçã…

…você percebe que as outras dimensões são mais próximas do que parecem.

Ps: Este post vai em homenagem a André Montilha, que tá em outra vibe.


//naftalina