Cada um de nós, integrantes do Mera Doxa, tem um ponto fraco a ser explorado em um momento de descontração e discussão. Esses argumentos costumam botar um ponto definitivo da conversa como em “Nossa, olha pro seu cabelo” quando discutindo com Luiz Hygino, por exemplo. As discussões comigo (principalmente aquelas que envolvem qualquer modalidade esportiva) geralmente costumam terminar em “Cale-se. Você gosta de moda.”
Mais do que me interessar pelo fetichismo da mercadoria e pelo mundinho-jornalismo-de-moda, me interesso sim, pela análises sociais que podemos traçar pela moda e até pela arte envolvida na criação de novas coleções. Para mim, um Alexander McQueen pode sim ser considerado um artista de nossa época, sendo a costura apenas uma técnica e o tecido uma tela em branco. O fato de que aquilo é um produto, não tira seu valor artístico, se lembrarmos que cada quadro renascentista já foi um dia uma encomenda.
Por isso, aos ouvidos de quem gosta de moda, a frase “NOSSA, MAS QUEM É QUE USARIA ISSO?” proferida por leigos ao se deparar com uma peça de alta costura, provoca uma dor que alcança patamares diabéticos.
Contudo, não se enganem. Quando uma peça é muito escalafobética, muito estrogonófica (sic), o mundo da moda também tem suas maneiras de definir do que se trata um certo look. E é isso que faz com a maestria do bom-humor o Fashematics. Cliquem na imagem para deliciarem-se.
Aquele abraço!